O plano secreto da Casa Branca para derrubar sete países em cinco anos


Trump voltou ao poder com grande intensidade. Isso é o que acontece quando você tem dois workaholics à frente do país mais influente do mundo. E não estou falando de JD Vance, mas do verdadeiro vice-presidente dos EUA: Elon Musk. O apoio de Musk a Trump provavelmente foi o melhor investimento de sua carreira.

Musk investiu 277 milhões de dólares na campanha de Trump, mas já obteve lucros de bilhões. No meio dessa agitação, a primeira coletiva de imprensa do novo governo, realizada no dia 21, foi bem reveladora sobre o que podemos esperar. Juntando três dos empresários mais influentes do mundo, Trump anunciou o mais ambicioso projeto de inteligência artificial da história.

Agora, o primeiro convidado que Trump recebeu na Casa Branca também deu pistas importantes sobre o que está por vir. Ao lado do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o presidente dos EUA anunciou que os Estados Unidos assumiriam o controle da Faixa de Gaza. Não sei se você consegue entender o tamanho das implicações disso. É algo sem precedentes, que deixou jornalistas e especialistas em Oriente Médio completamente surpresos, principalmente pela forma como essa novidade foi apresentada.


Agora, surge a pergunta: quais serão as consequências disso? Como o Hamas reagirá? O que os sírios pensarão? Como a Turquia, os libaneses (com o Hezbollah), os Houthis no Iémen e, principalmente, os líderes de todos esses países, o Irã, reagirão? No caso dos libaneses, o anúncio chega em um momento crítico, já que o cessar-fogo entre Israel e Hezbollah termina no dia 9. Será esse o estopim para uma escalada de conflitos no Oriente Médio? Essa decisão dos EUA poderia unir os países árabes em uma ofensiva sem precedentes contra Israel?

Quem lembra dos acontecimentos pós-11 de setembro de 2001 em Nova York sabe que dali surgiu um plano para derrubar sete países em cinco anos. Esse plano secreto da Casa Branca foi revelado pelo general Wesley Clark, quando ele se lançou como candidato à presidência.


De acordo com as revelações, o plano incluía mudanças de regime nos seguintes países: Iraque, Síria, Líbano, Líbia, Somália, Sudão e, finalmente, o Irã. E o culpado será o Irã”. Em 2001, os EUA invadiram o Afeganistão e derrubaram o regime Talibã. Em 2003, Saddam Hussein foi capturado. E assim começou a chamada "Guerra ao Terror".

Hoje, sabemos o suficiente para perceber que a Primavera Árabe, que teve início nos anos 2010, contou com a participação da CIA (e também da USAID) na sua organização.

Os protestos começaram na Tunísia e se espalharam para a Líbia, Egito, Iémen, Síria e Bahrein. No entanto, apenas os líderes da Tunísia (Zine Ben Ali, 2011), da Líbia (Muammar Gaddafi, 2011), do Egito (Hosni Mubarak, 2011) e do Iémen (Ali Abdullah Saleh, 2012) foram derrubados. Em 2013, quase tivemos a 3ª Guerra Mundial quando Obama insistiu em derrubar o governo sírio de Bashar al-Assad.


A família Assad estava no poder desde 1971, quando Hafez al-Assad assumiu o comando da Síria. Ele permaneceu no poder até sua morte em 2000, quando seu filho Bashar al-Assad o sucedeu. Os EUA tentaram diversas vezes derrubá-lo, mas com o apoio da Rússia, ele se manteve no poder até o final do ano passado, após 24 anos de liderança. Parece que Putin o abandonou desta vez, o plano está para ser completado.

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