A empresa In-Q-Tel, a CIA e sua relação com o jogo Pokémon GO. A ferramenta perfeita para espionagem mundial

Pokémon GO é, sem dúvida, um dos maiores sucessos de jogos dos últimos tempos. Como um verdadeiro fenômeno, sendo instalado em vários celulares do mundo todo, o jogo começou a gerar várias teorias, algumas das quais têm uma base real bastante convincente.

O jogo foi desenvolvido pela Niantic Inc., uma antiga subsidiária do Google, que se separou do grupo Alphabet no ano passado. A Niantic foi fundada em 2010 pelo CEO John Hanke, que chegou ao Google por uma trajetória um tanto inusitada. Antes de criar a Niantic, John Hanke foi o fundador da Keyhole Inc., uma empresa fundada em 2001 e comprada pelo Google em 2004, que deu origem ao Google Earth. Mesmo com a aquisição, a tecnologia da Keyhole continua presente em produtos como o Google Maps, embora a empresa em si tenha sido absorvida pelo Google.

A partir daqui, a teoria começa a tomar contornos curiosos. Antes de ser adquirida pelo Google, a Keyhole tinha vínculos com a CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos. Isso é um fato, não uma invenção. A In-Q-Tel, um fundo de investimento ligado à CIA, estava entre os investidores da empresa.

E assim se estabelece a intrigante conexão entre Pokémon GO, John Hanke, Google e CIA. A dúvida que surge é: o jogo realmente seria uma ferramenta de vigilância em massa, como afirmam os especialista em tecnologia da informação e informantes das big techs? Embora seja difícil confirmar isso, ainda existem alguns aspectos que levantam suspeitas.

Por exemplo, no lançamento do jogo, ao fazer login com uma conta do Google, o Pokémon GO obtinha acesso total à conta do Gmail do usuário, algo que nenhum aplicativo deveria fazer. Esse problema foi corrigido após a Niantic e a Nintendo serem alertadas por especialistas em segurança, porém o software continuava a coletar diversos dados, como georeferenciamento de gps, coordenadas de localização e até mesmo, o controle da câmera e microfone dos celulares.

Outra questão que chama a atenção dos analistas é que o jogo solicita quase todas as permissões possíveis durante a instalação, incluindo acesso ao GPS e à câmera do celular. Não é possível provar ou refutar a existência de um monitoramento indevido, mas é possível afirmar que essas permissões são, de fato, necessárias para o funcionamento do jogo, e não são muito diferentes das permissões pedidas por redes sociais como Facebook e Snapchat.

Em resumo, os milhões de jogadores tem seus dados de localização, e toda sua rotina de vida; para onde vão, os lugares e pontos de referência que passam e até mesmo sua rotina diária, registrados por um simples jogo e a disposição dos desenvolvedores, a disposição da CIA, In-Q-Tel e dos órgãos de inteligência dos governos.

Enquanto cidadãos andam felizes, capturando seus pokémons, sua vida está praticamente sendo monitorada. Existe ferramenta mais poderosa que essa ? 

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