A operação para localizar um contêiner de material nuclear extraviado em Nova Jersey - A "cover story" por trás dos Drones nos EUA

O recente enxame de drones em Nova Jersey, EUA, seria apenas um teste de novos drones da CIA ou haveria uma agenda mais sombria em jogo. Segundo o especialista em segurança Jeffrey Prather, há algo mais complexo em andamento, relacionado ao próximo dia 20 de janeiro.

A segunda camada deste mistério envolve uma operação secreta para localizar material nuclear extraviado. Algumas fontes alegam que um container CAT3 (categoria 3) com material radioativo teria se perdido em Nova Jersey. Vale lembrar que um container de categoria 3 contém um volume de material radioativo capaz de causar danos graves a quem o manusear sem a proteção adequada. A hipótese surgiu inicialmente com Tom Sauer, ex-oficial de eliminação de artefatos explosivos da Marinha dos EUA, que afirmou que a carga teria desaparecido em Nova Jersey no dia 2 de dezembro. A informação foi posteriormente confirmada pelo prefeito de Belleville, Michael Melham, que sugeriu que o material teria chegado ao Porto de Newark–Elizabeth, mas o container estava danificado e vazio. Essa afirmação foi mencionada em uma matéria da Forbes, onde Melham declarou:

“Isso não é uma teoria da conspiração, isso não é um rumor. O Comitê Regulador Nuclear dos EUA emitiu um alerta oficial sobre material radioativo desaparecido em Nova Jersey por volta de 2 de dezembro. Ele foi enviado, chegou danificado e vazio. Nunca afirmei que estávamos lá especificamente para isso, mas disse em outras entrevistas que o fato de estarmos investigando significa que estamos cientes de uma ameaça específica e possivelmente eles sabem que algo chegou por um porto.”

O prefeito também apresentou outro argumento peculiar: a decisão de Donald Trump de cancelar o fim de semana que passaria em Bedminster, Nova Jersey. Ele interpretou isso como uma medida de segurança, sugerindo que Trump poderia estar preocupado com sua segurança pessoal devido aos briefings diários de inteligência que recebe.

No entanto, Jeffrey Prather acredita que o enxame de drones nos EUA não tem relação com uma missão de busca por material nuclear. Para ele, isso seria uma “cover story”, uma história fictícia criada para encobrir as verdadeiras intenções de uma operação. Prather afirma que uma busca por material radioativo não ocorreria dessa forma, com drones iluminados e com luzes piscando, cumprindo as regras da FAA (Administração Federal de Aviação). Se fosse o caso, a operação seria muito mais discreta, conduzida por equipes de resposta a emergências nucleares e membros do Departamento de Energia, responsáveis por lidar com questões atômicas.

Prather sugere que o comportamento dos drones indica que se trata de uma operação de influência combinada com uma operação psicológica. De acordo com a Rand Corporation, as “operações de influência” envolvem a coleta de informações e a disseminação de propaganda para ganhar vantagem sobre um adversário. Ele acredita que o objetivo inicial seria desviar a atenção do público de questões problemáticas do governo Biden, como o caos na fronteira ou o perdão concedido por Biden ao seu filho.

Além disso, Prather acredita que a administração Biden está desesperada com o fim de seu mandato, temendo que seus crimes sejam expostos e resultem em prisões. Ele cita, por exemplo, o general Mark Milley, que temia ser levado à corte marcial caso Trump vencesse. Prather também menciona bilionários que apoiaram Kamala Harris e estavam envolvidos em escândalos como o de Jeffrey Epstein. Para Prather, isso indicaria que o governo Biden estaria buscando meios de impedir a posse de Trump ou gerar um caos tão grande no início da nova administração, a partir de 20 de janeiro, que não haveria tempo para mobilizar o Departamento de Justiça contra os erros do governo anterior.


Mas qual seria o tipo de caos necessário? 

A partir daqui, as especulações de Prather se tornam ainda mais fantásticas. Ele acredita que a ideia seria detonar um explosivo e alegar que se tratava do material nuclear extraviado, culpando os iranianos e criando um cenário de COG (Continuity of Government, continuidade do governo). Ele sugere que isso poderia ocorrer antes ou logo após a posse de Trump, levando o comando do país para o Northcom, o Comando Norte dos EUA. O objetivo seria desviar a atenção da administração Biden para uma ameaça externa, impedindo que o Departamento de Justiça investigue os erros do governo anterior.


Prather também ligou o assassinato do general russo Igor Kirilov, chefe das Tropas de Defesa Química, Biológica e Nuclear da Rússia, a esse plano. O general havia sido acusado de usar armas químicas proibidas, e sua morte abriria a possibilidade de criar uma narrativa sobre munições nucleares perdidas ou extraviadas. Isso poderia ser usado para culpar os russos ou os iranianos, criando um cenário onde drones iranianos estivessem envolvidos no ataque aos EUA.

Por fim, Prather sugere que o serviço secreto de Trump alertou sobre a possibilidade de um ataque de drone iraniano, especialmente após a promessa do presidente do Irã, Ebrahim Raisi, de vingar a morte do general Soleimani, que foi autorizada por Trump em 2020. O Irã até publicou um vídeo animado com a representação de Trump sendo atacado por um drone.


Prather conclui afirmando que podemos esperar ataques ou simulações de ataques à embaixada dos EUA em Kiev ou em solo americano, com o objetivo de ativar a continuidade do governo via Northcom. Ele prevê que, se isso ocorrer, seria uma maneira de impedir que Trump e sua equipe investigassem as falhas da administração Biden, criando um cenário de caos e justificando uma resposta militar que desvia a atenção do público e das autoridades.

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