Milhares de alemães reuniram-se na noite de 27 de Fevereiro de 1933 ao Reichstag (sede do poder político alemão), em Berlim. Em pouco tempo, a notícia já havia se espalhado: o prédio do Parlamento alemão estava em chamas. Centenas de policiais impediam o acesso ao local, enquanto os bombeiros berlinenses tentavam apagar o fogo. Em vão: o plenário foi completamente destruído pelas chamas em um ataque brutal as Instituições democráticas constituídas.
Para os nazistas, o incêndio do Reichstag oferecia uma oportunidade única, o que Hitler reconheceu de imediato. A população estava profundamente insegura, temendo que o governo eleito seja destituído, uma vez que o povo encontrava-se fortemente dividido politicamente. As elites conservadoras de burocratas, políticos e militares temiam uma tomada de poder pelos comunistas.
Na sede do governo, o tumulto também era grande. Com toda pressa, foi emitida uma portaria de defesa contra a suposta ameaça comunista. Ou seja, no dia 28 de fevereiro de 1933, Von Hindenburg assinaria o Decreto do Presidente do Reich para a proteção do povo e do Estado, que eliminava a liberdade de expressão, de opinião, de reunião e de imprensa. O sigilo do correio também era abolido. Além disso, o governo em Berlim ganhava poderes para "intervir" nos estados, a fim de garantir "a paz e a ordem". Intervenções federais então começaram a acontecer, onde governantes alinhados com o pensamento que não fosse a favor do governo eram destituídos e parlamentares presos a pretexto de instigarem ações anti democráticas.......o governo não podia ser mais questionado.
O fim das liberdades democráticas era aceito em silêncio. Hitler deixou-se festejar como o salvador da Alemanha diante do perigo do comunismo. Uma sobrevivente de Hamburgo lembra que "a fama de Hitler foi às alturas". A portaria de emergência do dia 28 de Fevereiro de 1933 foi um duro golpe na frágil democracia da República de Weimar e uma importante etapa na caminho para a ditadura nazista. A imprensa passou a ser controlada, críticas ao governo era considerada como palavras golpistas e como Hitler bem disse "É impossível dialogar com esses tipos de pessoas, são terroristas que atentam contra o Estado Democrático de Direito..."
Na sede do governo, o tumulto também era grande. Com toda pressa, foi emitida uma portaria de defesa contra a suposta ameaça comunista. Ou seja, no dia 28 de fevereiro de 1933, Von Hindenburg assinaria o Decreto do Presidente do Reich para a proteção do povo e do Estado, que eliminava a liberdade de expressão, de opinião, de reunião e de imprensa. O sigilo do correio também era abolido. Além disso, o governo em Berlim ganhava poderes para "intervir" nos estados, a fim de garantir "a paz e a ordem". Intervenções federais então começaram a acontecer, onde governantes alinhados com o pensamento que não fosse a favor do governo eram destituídos e parlamentares presos a pretexto de instigarem ações anti democráticas.......o governo não podia ser mais questionado.
O fim das liberdades democráticas era aceito em silêncio. Hitler deixou-se festejar como o salvador da Alemanha diante do perigo do comunismo. Uma sobrevivente de Hamburgo lembra que "a fama de Hitler foi às alturas". A portaria de emergência do dia 28 de Fevereiro de 1933 foi um duro golpe na frágil democracia da República de Weimar e uma importante etapa na caminho para a ditadura nazista. A imprensa passou a ser controlada, críticas ao governo era considerada como palavras golpistas e como Hitler bem disse "É impossível dialogar com esses tipos de pessoas, são terroristas que atentam contra o Estado Democrático de Direito..."
Fato é que Hitler reconheceu a oportunidade e fez uso dela. Ao ver o Reichstag em chamas, ele teria dito: "Agora não há mais piedade. Quem se colocar no nosso caminho, será eliminado". Garantias constitucionais já não eram então mais respeitadas aos opositores de Hitler e prisões eram feitas aos montes, sem o contraditório e ampla defesa; bastava ao menos terem ideias ou afinidades com pensamentos contrários ao praticado pelo Governo.
Hitler prometeu que nunca mais ataques golpistas ao Estado Democrático se repetiria, e que seus opositores seriam punidos rigorosamente e sem piedade. Nos 12 anos que se seguiriam, ele transformaria essas palavras em realidade, da maneira mais cruel e horrível possível......
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