Elon Musk está seguindo os passos de seu avô, ao tentar estabelecer uma tecnocracia distópica


Em uma entrevista recente, Errol Musk, pai do famoso magnata da tecnologia, compartilhou a inspiração por trás do nome de seu filho. Errol contou que, quando era criança, gostava de brincar de foguetes e estudar livros em alemão sobre aviação. Um desses livros era de Wernher von Braun, ex-major da SS e um dos principais cientistas responsáveis pela ciência espacial, que foi levado da Alemanha para os Estados Unidos durante a Operação Paperclip e fundou a NASA em 1958. O título do livro era Projeto Marte, escrito em 1953, no qual von Braun previu que um homem chamado "Elon" lideraria a humanidade rumo a Marte e seria visto como uma espécie de "Imperador Marciano". Errol revelou que foi inspirado por esse personagem para nomear seu filho Elon Musk.


Ele também mencionou que, ao se casar com Maye Musk, descobriu que o avô de sua esposa se chamava John Elon Haldeman, o que também ajudou a decidir o nome do filho. Curiosamente, Elon Musk não só tem o nome do personagem do livro de von Braun, mas também carrega a missão de colonizar Marte. Resta saber até que ponto isso foi planejado ou se é apenas uma coincidência.


Parece que Elon segue a visão de seu pai, que muitas vezes afirmou que a humanidade precisa aumentar urgentemente a taxa de natalidade para evitar uma catástrofe demográfica no futuro.

Outro ponto intrigante na história familiar de Musk é seu avô materno, Joshua Norman Haldeman, filho de John Elon Haldeman. Joshua, nascido nos Estados Unidos, mudou-se para o Canadá ainda jovem e, na década de 1930, passou a integrar o “Movimento Tecnocrata”. Este movimento defendia que engenheiros e cientistas eram mais qualificados para governar do que os próprios cidadãos. Seus membros usavam uniformes padronizados e se cumprimentavam com saudações específicas. Errol Musk, em uma entrevista de 2024, comentou que seu avô simpatizava com a Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

Alguns acreditam que Elon Musk segue uma linha de pensamento parecida, como demonstrou em sua fala recente na Cúpula de Governos Mundiais. Nessa ocasião, Musk falou sobre a chegada de robôs humanoides operados por inteligência artificial e um futuro onde o dinheiro seria dispensável. O Movimento Tecnocrata foi proibido no Canadá, e Joshua Haldeman chegou a ser preso por sua participação em organizações ilegais. Críticos sugerem que Elon Musk está, de certa forma, seguindo os passos de seu avô, ao tentar estabelecer uma tecnocracia distópica.



Após o fim do Movimento Tecnocrata, Joshua Haldeman se envolveu no Partido do Crédito Social, um grupo que propunha combater a falta de poder de compra por meio da emissão de dinheiro extra aos consumidores e subsídios aos produtores, sem alterar o sistema de preços, mas mantendo a propriedade privada das empresas. Este conceito é semelhante à proposta recente de Musk nos Estados Unidos, que sugeriu um “dividendo DOGE”, um tipo de reembolso fiscal a ser distribuído aos contribuintes. Alguns analistas veem isso como um passo para a implementação da renda básica universal, uma ideia que Musk já defendeu publicamente.

Errol Musk também contribui para a estranheza dessa história familiar. Ele teve dois filhos com sua enteada Jana Bezuidenhout, filha de sua ex-mulher, Heide Bezuidenhout, com quem foi casado por 10 anos. Errol conheceu Jana quando ela tinha apenas 4 anos. Quando foi questionado sobre esse relacionamento, Errol afirmou que a única razão pela qual estamos na Terra é para nos reproduzir, e que, se pudesse, teria mais filhos.


O próprio Elon Musk tem, pelo menos, 12 filhos. Quase todos, exceto um, foram concebidos por fertilização in vitro ou barriga de aluguel. Críticos sugerem que isso seja parte de uma estratégia da elite para controlar geneticamente suas linhagens, algo que lembra práticas eugênicas.

Recentemente, Donald Trump assinou uma ordem executiva para tornar a fertilização in vitro mais acessível aos cidadãos americanos, o que gerou preocupações sobre possíveis alterações genéticas não autorizadas nos embriões. Além disso, um projeto do Vale do Silício está focado em criar "super bebês" por meio de tecnologias de fertilidade. Empreendedores como Sam Altman, CEO da Open AI, e Peter Thiel, investidor bilionário, estão apoiando startups que oferecem tecnologias para rastrear embriões e reduzir riscos de doenças. Alguns especialistas questionam o controle dos pais sobre esses processos e levantam a dúvida se o verdadeiro objetivo seria o controle do Estado sobre a prole.


É curioso que Musk tenha 13 filhos, todos por inseminação artificial ou barriga de aluguel. Estaria ele apenas seguindo o legado de seu pai e avôs, ou há algo mais por trás de suas escolhas? O tempo dirá.

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